quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Represa



Foto de satélite de 2006.

Atualmente está com volume de água menor e no seu lado leste, onde foi represado, é o melhor local para pescaria.



Entrando no trevo da Barra na rodovia BR 101,n a altura do km 4, entrando à esquerda mais uns 1000 metros, nos deparamos com essa bela represa.

O volume de água já esteve maior...

Muito bonita.
Qualquer hora dessa vou arriscar uma pescaria...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Floresta Nacional do Rio Preto

Floresta Nacional Rio Preto

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Floresta Nacional do Rio Preto
Categoria VI da IUCN
(Área Protegida de Manejo de Recursos)
Vista aérea do Rio Preto (um dos afluentes do Rio Itaúnas) localizado no interior da Floresta Nacional.
Vista aérea do Rio Preto (um dos afluentes do Rio Itaúnas) localizado no interior da Floresta Nacional.
Localização:Espírito Santo, BRA
Cidade mais próxima:Conceição da Barra
Coordenadas:18°09′49″S, 39°51′54″W
Área:2.830,0 hectares (28,3 km²)
Criação:10 de Janeiro de 1990
Visitantes:5.714 (em 2008)
Gestão:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio

Índice

[esconder]

[editar]Floresta Nacional do Rio Preto

Instituída oficialmente pelo Decreto n° 98.845, de 17 de janeiro de 1990, a Floresta Nacional do Rio Preto é uma unidade de conservação federal situada no extremo norte do Espírito Santo, em uma área de aproximadamente 2.830,0 ha de Mata Atlântica, totalmente inserida no município de Conceição da Barra. Distando 260 km de Vitória, o acesso à área administrativa da FLONA é feito por 12 km em estrada municipal que liga a BR-101 Norte (por volta do km 27), à comunidade de Córrego do Artur. Visando ao desenvolvimento de atividades educacionais e científicas relacionadas à conservação do meio ambiente, a visitação nesta unidade de conservação está aberta apenas à grupos escolares. As visitas são executadas mediante prévio agendamento junto à administração da unidade.

[editar]Histórico de criação da unidade

A área onde hoje esta situada a Floresta Nacional do Rio Preto é remanescente daCOBRAICE S.A., laminadora de madeira, que atuou no Espírito Santo por mais de dez anos. Esta área sofreu intensa exploração seletiva na década de sessenta, sendo vendida posteriormente para a Acesita Energética (subsidiária da ACESITA S.A., e responsável pelo abastecimento de carvão vegetal aos altos fornos desta siderúrgica). Permanecendo como área de reserva legal desta empresa até 1985, quando então foi doada ao extinto Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF, essa área foi inserida na política florestal com o objetivo de promover o desenvolvimento e uso múltiplo dos recursos naturais de forma a permitir a produção de bens e prestação de serviços compatíveis com a sua finalidade, bem como, a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas. Neste ínterim, visando ao cumprimento destes objetivos, em 17 de janeiro de 1990 a FLONA Rio Preto foi legalmente instituída pelo Decreto nº 98.845.

[editar]Recursos Naturais

[editar]Vegetação

A FLONA Rio Preto pertence à Região Fitoecológica denominada Floresta Ombrófila Densa ou Floresta Tropical Pluvial.[1][2] e possui uma vegetação original denominada floresta ombrófila densa de terras baixas, estabelecida em solos de tabuleiros terciários do Grupo Barreiras. No último Inventário Florestal realizado na unidade foram encontradas 338 espécies de plantas arbóreas em seu interior. Esta vegetação apresenta três estratos definidos, o superior formado por espécies dominantes como o tanheiro (Alchornea triplinervia), a bomba-d’água (Hidrogaster trinervis), o angico (Parapiptadenia rígida), a boleira (Joannesia princeps), a bicuiba (Virola gardneri), e a canela-preta (Ocotea catharinensis), entre outras. No estrato intermediário destaca-se a ocorrência do palmito (Euterpe edulis), e no estrato arbustivo são encontradas inúmeras espécies, como a samambaia preta (Hemitelia setosa) e o xaxim (Dicksonia sellowiana).[3]

No norte do Espírito Santo, a floresta original dos tabuleiros já foi bastante explorada, restando poucas áreas em bom estado de conservação, como é o caso da Reserva Biológica de Sooretama e da Reserva Florestal da Cia. Vale do Rio Doce, ambas localizadas no município deLinhares.Convém salientar que existem ainda na região outros fragmentos de Mata Atlântica, com menores extensões e em razoável estado de conservação.

Tal como ocorreu com a floresta original dos tabuleiros, a FLONA Rio Preto-ES também foi muito degradada, pelas freqüentes e intensivas ações humanas a que foi submetida. Destaca-se ainda, o fato de que existem no interior da unidade, 58 hectares de Eucalipto (Eucalyptus citriodora), como parte de um projeto de manejo sustentável deste produto na região. Apesar de ser um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica de baixadas no Estado, a vegetação que constitui a FLONA Rio Preto, sofreu intenso impacto devido incêndios florestais e corte seletivo de madeira. No entanto, para fins de educação ambiental e interpretação da natureza, a unidade apresenta ampla variedade de ambientes com boa integridade florística (Ex: campos de bromélias e orquídeas nativas).

[editar]Fauna

Para cumprir os objetivos de caracterizar a fauna, definir áreas e ambientes com maior diversidade, portanto, prioritários para conservação, e subsidiar o Plano de Manejo da FLONA Rio Preto, foi executado um Inventário Faunístico em 1998.[4] No referido inventário, foram amostradas na unidade 36 espécies da herpetofauna: 21 de anfíbios; 7 de serpentes; 5 de lagartos; 2 de quelônios; e 1 de crocodilianos. Dentre estas, destaca-se Jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris), por ser espécie quase ameaçada de extinção.

No tocante à avifauna, estima-se que haja na FLONA Rio Preto 212 espécies de aves silvestres. Vale a pena destacar que das 42 espécies da avifauna citadas como indicadoras de bom estado de conservação de habitats de Mata Atlântica de baixadas, 16 foram amostradas na FLONA.[5] Destas, somente o papagaio-chauá (Amazona rhodocorytha) foi observada em determinados trechos da floresta que sofreu ocorrência de incêndios. As demais foram observadas somente na mata conservada. Há também registro de ocorrência de araponga (Procnias nudicollis).

Com relação à mastofauna, foram registradas no interior da unidade 47 espécies de mamíferos. Destas, 8 encontram-se ameaçadas de extinção: ouriço-preto (Chaetomy subspinosus), jaguatirica (Leopardus pardalis), gato-do-mato (Leopardus tigrinus), gato-maracajá (Leopardus wiedii), puma (Puma concolor), lontra (Lontra longicaudis), tatu-canastra (Priodontes maximus) e preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus). Todas as espécies de primatas que provavelmente ocorrem na região norte do Espírito Santo foram registradas na FLONA. As referidas espécies são: sagüi-da-cara-branca (Callithrix geoffroyi), sauá ou guigó (Callicebus personatus personatus), macaco-prego (Cebus robustus) ebarbado ou bugio (Alouatta fusca). As espécies (Callicebus personatus) e (Alouatta fusca) são consideradas espécies ameaçadas de extinção.[6]

[editar]Geomorfologia e Relevo

O relevo da área da FLONA Rio Preto varia de plano a suavemente ondulado. Apresenta, em extensões reduzidas, algumas depressões nas áreas marginais aos cursos d' água, onde se acumulam águas de chuvas, a altitude local varia de 5 a 50 m, enquanto o padrão regional encontra-se entre 0 e 400 m.[7] O depósito sedimentar a que se refere o Domínio Geomorfológico é constituído de areias e argilas variegadas, com eventuais linhas de pedra,geralmente com baixo grau de litificação, dispostas em camadas com espessura variada.

Referências

  1. VELOSO, H.P.; RANGEL FILHO, A.L.R.; LIMA, J.C.A. Caracterização de solos e avaliação dos principais sistemas de manejo dos tabuleiros costeiros do Baixo Rio Doce e da região norte do Espírito Santo, e sua interpretação para uso agrícola. Viçosa, UFV, 1984. 153p.
  2. IBGE - FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mapa de vegetação do Brasil. Rio de janeiro, IBGE, 1993. 153p.
  3. IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. Inventário Florestal da Floresta Nacional do Rio Preto-ES.Viçosa: IBAMA/SIF/UFV, 1996. 341p. (Relatório Final)
  4. IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. Inventário Faunístico da Floresta Nacional do Rio Preto-ES.Viçosa: IBAMA/SIF/UFV, 1998. 77p. (Relatório Final)
  5. PARKER III, T. A.; STOTZ, D. F. & FITZPATRICK, J. W. Ecological and distributional databases. Pág. 113-436. in D. F. Stotz; J. W. Fitzpatrick; Parker III, T. A. & Moscovits, E. Neotropical Birds Ecology and Conservation. University of Chicago Press, Chicago: 1996
  6. MACHADO, A. B. M.; DRUMMOND, G. M.; PAGLIA, A. P.Livro Vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção. 1.ed. - Brasília,DF: MMA; Belo Horizonte, MG: Fundação Biodiversitas. 2008. 1.ed. 2v. 1420p.
  7. GOLFARI, L.; CASER, R. L.; MOURA, V. G. P.Zoneamento ecológico esquemático para reflorestamento no Brasil (2a. aproximação). Belo Horizonte: PNUD/FAO/IBDF/BRA45, 1978. 66p.

Gente Guerreira

Esse ó o Rei do Picolé em Conceição da Barra.
Não tem para ninguém.
Com sua simpatia, educação e graça, o amigo Oraldo conquista e cativa à todos.
Nascido em Riacho Doce, eleita pela revista Quatro Rodas a segunda praia deserta mais bela do Brasil, foi ainda criança para a Vila de Itaúnas.
Há muitos anos Oraldo encanta à todos com seus trajes multi coloridos.
Lógico, marketing também, claro. Para quem não conhece, primeiramente a idéia é chamar a artenção pelo visual e depois ele entra em ação e mostra sua graça e simpatia.
Aqui ele com o seu famoso carrinho:
Sou + Sorvetes Ki-Oraldo

E com visão empreendedora o amigo vai atacar agora também com água de côco.

Oraldo é Gente Guerreira...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Recuperação da Orla

Notícias

24/09/2009 15:25 | Ações de Governo

Governo lança primeiro caminhão de pedras para recuperar a Praia de Conceição da Barra

As famílias que vivem da pesca e do turismo na região da orla de Conceição da Barra comemoram o início de nova etapa de recuperação da praia. Durante a solenidade de autorização da execução dos trabalhos, que aconteceu nesta quinta-feira (24), no antigo bairro Bugia, à beira-mar, uma multidão de moradores do município compareceu para saudar o governador, já que a obra é uma antiga reivindicação da comunidade.

Estiveram presentes o governador Paulo Hartung, o vice governador, Ricardo Ferraço, o secretário dos Transportes e Obras Públicas, Neivaldo Bragato, o bispo de São Mateus, Dom Zanoni, o diretor em exercício do Departamento de Estradas de Rodagem, Élvio Sartório, o prefeito Jorge Donati, e demais autoridades.

Fotos: Thiago Guimarães/ Secom

Ricardo Ferraço, Paulo Hartung e Neivaldo Bragato.

A aluna Sarah de Paula Prates, 5 anos, da Escola Menino Jesus, leu uma carta de agradecimento pela obra, emocionando o governador. O público presente também assistiu a uma apresentação de dança afro-contemporânea, da escola de balé do projeto municipal de dança.

Na ocasião, Paulo Hartung dirigiu o primeiro caminhão que despejou as pedras para a construção das estruturas que vão possibilitar a recuperação da balneabilidade da praia de Conceição da Barra. Ao todo serão construídos um espigão, ao sul do trecho, e quatro quebra-mares, ao longo da praia, que vão proporcionar o acúmulo de areia e proteger a restauração.

"Todos estamos tomados por uma emoção muito grande. Essa manifestação de carinho e confiança da população da Barra realmente nos dá muita energia para seguirmos firme com o trabalho sério que o Governo do Estado conduz na administração do Espírito Santo. Conceição da Barra é um município que vive praticamente do turismo, do comércio e da exploração do litoral. A destruição significa para o município desemprego e sérios prejuízos para a comunidade", destaca o vice-governador, Ricardo Ferraço, que coordena o Programa Capixaba de Investimentos Públicos e Empregos.

"Para chegarmos aqui hoje, no dia de iniciar efetivamente a obra de recuperação da orla e da Bugia, foi necessário um esforço muito grande. Ela não começou ontem. Estamos há dois anos trabalhando nesse projeto para garantir que a obra tenha vida longa, do tamanho da expectativa das tantas gerações de capixabas que esperaram por ela. O que vai ser empregado aqui reúne o que há de mais eficiente para intervenções desta natureza. Nossa alegria não está simplesmente com a realização da obra de engenharia, mas sim no que ela vai proporcionar, a recuperação da confiança, da esperança e da auto-estima dos capixabas de Conceição da Barra", completa Ricardo.

O governador Paulo Hartung ressaltou o volume expressivo de recursos investido nas obras de recuperação da Bugia. Hartung afirmou que as obras irão devolver a auto-estima e reforçam os laços de confiança entre a população e o Governo do Estado. O governador também destacou que as obras vão contribuir decisivamente para a revitalização do turismo no município.

“Devido aos problemas causados pela erosão da praia, a economia e o turismo de Conceição da Barra acabaram sofrendo impactos negativos ao longo dos últimos anos. A recuperação da Bugia vai devolver o dinamismo ao município, que é conhecido no Brasil inteiro por suas belezas naturais e pela receptividade de sua gente”, afirmou o governador.

Hartung pediu que a empresa responsável pelas obras contratasse os trabalhadores na própria região, contribuindo para a geração de emprego e renda no município. “A recuperação da Bugia é uma obra que irá gerar muitos empregos durante sua execução e mais ainda após a sua concretização, já que o turismo é uma das atividades que mais geram postos de trabalho e renda para a nossa população”, disse.

O governador ficou emocionado ao ouvir a carta escrita pela menina Sara de Paula, de apenas cinco anos. “A grande obra de nosso tempo é aquela que pavimenta o caminho do conhecimento, que liberta da escuridão, da ignorância, e abre portas e janelas de oportunidades para os jovens. Muito obrigado aos professores e alunos que vieram me receber e muito obrigado à pequena Sara, que me emocionou profundamente. Você, Sara, é um exemplo. Queremos ver no Espírito Santo cada vez mais crianças com a sua idade já alfabetizadas e trilhando o caminho do saber”, afirmou.

Restauração

Daniel Simões/ Seg

A formação arredondada dos quebra-mares tem por função suavizar o fluxo das correntes inibindo a formação de pontos perigosos para os usuários da praia. O projeto foi desenvolvido com base nos estudos em modelagem matemática e em levantamentos realizados no local.

Conceitualmente a restauração da região será realizada com a reposição de areia ao longo de 1.700 metros de praia, contida por cinco estruturas de enrocamento, distribuídas de tal forma que permitam a restauração de uma faixa de praia suficientemente larga para propiciar balneabilidade.

Daniel Simões/ Seg

A faixa de areia terá largura de aproximadamente 50 metros, o que é largo o suficiente para permitir que a praia seja freqüentada com conforto pelos banhistas. Para tanto, será depositado um volume aproximado de 1,1 milhões de metros cúbicos de areia para engordamento da faixa de areia.

Para a elaboração do projeto, foi realizado um detalhado e criterioso estudo que verificou o comportamento do clima de ondas na região desde o ano de 1991. Isso permitiu concluir que houve mudança no clima de ondas. Na década de 80, o transporte litorâneo era de norte para sul. Na década de 90, mudou de sul para norte. Esses fatores conjugados com ocupação da cidade e o aquecimento global (El Niño) provocaram forte crescimento na energia da onda.

Como conseqüência, houve mais transporte de material e destruição das casas construídas no estirâncio de praia (faixa de areia da praia).

É importante ressaltar que o estudo considerou o aumento do nível médio do mar em função do aquecimento global;

O projeto desenvolvido pelo INPH aponta a solução definitiva para estancar o processo erosivo; engordar a faixa de praia; melhorar a balneabilidade, oferecendo faixa de praia em torno de 40 metros.

As estruturas de enrocamento terão a finalidade principal de retenção das areias que serão depositadas entre elas e a linha de costa; proteção do litoral contra os ataques das ondas desde o espigão Sul até o quarto promontório ao norte.

Confira mais fotos:
Crédito: Thiago Guimarães/ Secom

Leia ainda:
Conceição da Barra: população está ansiosa e confiante nas obras de recuperação da praia

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